Dia acorda, levanta da cama e sai apressado com o horário. Nesta rotina, o rapaz está acostumado, pois vive intenso suas próprias obrigações. Vez ou outra se pergunta crítico sobre o que tanto luta? Devem ser as pessoas à sua volta, talvez um cultivo pessoal. Quando não há indagações, continua firme em passos lentos, na plena busca avista de longe e alto - Coração. É possível fazer de tudo um pouco, sem estressar os excessos? Apesar da pressa lá fora, ao sentar-se na cadeira transforma o tempo a seu modo - Enfim, só pergunta o que já sabe como resposta, pois do contrário teme a descobrir o significado!
Crônicas, Informação, Viagens
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Dois Anjos duas Asas
Dos anjos busca-se a força,
que suporte os açores da vida.
São mais amores, liberdade,
algo para reprimir a pose.
Buscando encontrar nada,
a solidão será fantasma.
Dessa aparição,
voltará sincero
para dentro de si!
Por melhor que sejam,
então, o que será amanhã?
Desejo é emoção incompleta,
vontade no deserto com lembranças.
Elevá-lo bem perto do céu,
É subir com vontade real.
Se não houvessem as quedas...
que suporte os açores da vida.
São mais amores, liberdade,
algo para reprimir a pose.
Buscando encontrar nada,
a solidão será fantasma.
Dessa aparição,
voltará sincero
para dentro de si!
Por melhor que sejam,
então, o que será amanhã?
Desejo é emoção incompleta,
vontade no deserto com lembranças.
Elevá-lo bem perto do céu,
É subir com vontade real.
Se não houvessem as quedas...
sexta-feira, 18 de junho de 2010
"As intermitências da Morte"
Hoje morreu o escritor português José Saramago, ganhador do prêmio Nobel da Literatura e inúmeros tantos outros, que o tornaram um dos mais célebres escritores do século XXI. Minha experiência com suas obras são recentes, na verdade data de 2004, cerca de cinquenta anos depois do seu primeiro romance publicado. Quando um professor de escola me recomendou ler "O Evangelho segundo Jesus Cristo", encontrei em casa o livro "Ensaio sobre a cegueira", adquirido por meus pais. Considero uma verdadeira obra de arte, cuja leitura me perturbava pelo uso rebuscado de palavras por Saramago. Uma história dramática, com relatos emocionantes e detalhados sobre cada personagem, repleta de momentos particulares transcritos pelo imaginário do escritor. Seus pensamentos traduzidos em episódios, nos diziam um pouco mais da verdadeira psique do artista, suas perturbações expressas em sínteses complexas.
Talvez agora José Saramago descanse em seu leito de morte, observando a natureza de sua cidade natal, relembrando suas "Pequenas memórias", publicado em 2006. Talvez o artista possa reencarnar com as mesmas inteligências, que fizeram nossa sociedade se conscientizar dos próprios defeitos e qualidades. Nunca deixaremos de precisar dos seus serviços neste mundo!!!
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18/06/2010,
José Saramago
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