Últimamente me chamou a atenção dois fatos externos à Copa do Mundo, mas que na verdade estão diretamente relacionados ao evento. Se por um lado utiliza-se desta celebração para estimular a população como forma de apoiar o governo, impossível seria camuflar tantos defeitos ou dispersar taqntas responsabilidades. Os problemas sempre existirão, sem restrições!
Na África do Sul, surgiu uma greve dos seguranças, estes convocados para acompanhar os jogos de dentro dos estádios - Eles reivindicam a falta de compromisso dos coordenadores em honrar o salário firmado antes do evento. Sem saída, o governo sul africano se viu obrigado a convocar todo o efetivo policial para realizar a tarefa. Ou seja, transferiu sua responsabilidade, de maneira a demonstrar uma solução paliativa da realidade local. Enquanto as atenções estão voltadas para os jogadores, a população torce apenas para receber uma diária referente ao tamanho da festa!
Já no Brasil, o circo está armado - Pois no "país do futebol", os torcedores devem vibrar a cada jogo da Copa. A bandeira brasileira será erguida no topo do prédio, assim poucos serão incapazes de não enxergá-la. Ser torcedor confunde-se com o patriotismo, a partir do momento que as eleições para Presidente da República estão marcadas para Outubro 2010. No período da Copa não adianta reclamar - Tudo será resolvido apenas quando o Brasil for classificado à final. Caso a seleção venha a sagrar-se hexacampeão, a festa se extenderá por mais algumas semanas.
DEVEMOS PRESERVAR A REALIDADE COM ATENÇÃO
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