segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Muita calma nessa hora...

Sobre a atitude da Rússia em suspender o abastecimento de gás à União Européia, impondo que todos aqueles que recebam o gás assinem um acordo quanto às exigências da Nação Russa.

Esse assunto lembrou-me um antigo filme, Water World, grande sucesso das bilheterias norte-americanas, com Kevin Costner no papel principal. Lembro-me da história retratar um gigantesco oceano azul, preenchendo totalmente o planeta Terra. O drama era viver num planeta quase inóspito, com pequenas sociedades espalhadas e afastadas umas das outras, similares unicamente pela sobrevivência flutuante de todos. O herói solitário, lutava contra piratas e assassinos de aluguel, mas no meio, a história inverte-se de tal forma que sua sina passa a ser conquistar o único pedaço de terra existente, uma ilha prometida.

Atualmente, o mundo parece estar revivendo parte dessa ficção – Quando os recursos se tornam escassos, seus donos exploram e aumentam o preço no mercado - Essa seria a regra mais agressiva do sistema capitalista. Por isso, a Rússia talvez se ache no direito de impor limites e prejudicar um país, como forma de pressionar o seu maior objetivo político. Ganhar dinheiro sobre a União Européia é tarefa difícil, tratando-se da atual condição Russa. Por sofrer de crise grave, o governo sente-se no direito de extorquir outros, começando pelo mais fraco (Ucrânia), até finalmente conseguir elevar o preço da distribuição de gás para a UE.

A sobrevivência comandaria certas regras, pois no aspecto instintivo, a Rússia nada mais está fazendo do que remar contra a maré da crise mundial. Mesmo assim, sem exageros...

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