quarta-feira, 5 de agosto de 2009

In to the wild...


Como devem ter sido os últimos momentos de vida do brasileiro Gabriel Buchman? Pois o fato de estar num país desconhecido, andando por florestas selvagens, só fizeram aumentar sua melancólica morte. Se ao menos o brasileiro sobrevivesse alguns dias nessa solidão...com certeza, ele teria mudado o rumo de sua viagem. Ou pelo menos, pensado melhor sobre qual assunto dissertar, ao decidir fazer um doutorado sobre políticas públicas de apoio ás populações pobres - Abençoado seja este indivíduo!

2 comentários:

Emerson Menezes disse...

Pelo menos encontraram, finalmente, o seu corpo, e poderá receber um sepultamento digno. São pessoas assim, cheias de gestos altruísticos, que partem mais cedo, pode ser um pensamento muito simplista esse meu ... mas é o que penso mesmo. Enquanto isso, nosso Senado, velho Senado, cheio de cobras cascudas e velhas, destilando seus venenos entre eles mesmos, perduram um mandatos eternos... Triste país.

Nara Boechat disse...

Eu também achei (e acho) muito triste uma pessoa morrer de um jeito assim. Mas, posso ser sincera? Uma pessoa que vai num lugar totalmente desconhido, uma selva, tem que ter certeza de onde tá pisando. Todo mundo sabe do perigo desses desbravadores. É a mesma coisa que acontece aqui na Floresta da Tijuca: sempre tem alguém perdido por lá! Po, para e pensa. Analisa, conversa, chama alguém. Sei lá.
Eu sempre penso das manchetes nos jornais de um cara que morreu tentando escalar o pico mais alto do mundo. O cara quis quebrar o próprio recorde e ir mais alto. Moral da história: o malandro morreu porque quis ser melhor que ele mesmo.

Mas agora é pensar positivo pela família do Gabriel, que ela consiga superar isso e que ele fique muito bem, onde quer que esteja.