terça-feira, 5 de maio de 2009

Quem tem a cura do desperdício?

Conversei hoje com a diretora executiva do Centro Cultural de Ciência e Tecnologia, Fatima Brito (UFRJ), algo pouco no meio de tanto barulho, e logo, nos identificamos por um tema polêmico:
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- Em pronunciamento, o presidente Lula considerou um absurdo o fato de muitos projetos científicos, acadêmicos ou institucionais ficarem trancados dentro de armários/engavetados.
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Isso dificulta o acesso a informação e principalmente o desenvolvimento tecnológico essencial para a sociedade. Não que tudo esteja errado, mas tudo poderia melhorar! Se há produção, este produto deveria ser aproveitado por todos os envolvidos no projeto - Não basta gerar, deve-se divulgá-lo à comunidade; por que não ao mundo?
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A fim de integrar resultados, certos assuntos demandam um esforço maior em ambos os lados. Imaginem os maus do século que já não poderiam ser solucionados por monografias de algum universitário brilhante...imaginem agora, para as camadas substanciais, como os pós graduados, mestrados, doutorados, pesquisadores e etc!

3 comentários:

Fernandinha disse...

Gostei do post e mais ainda do título. É um tema complicado. Se a gente pensar no tanto de desperdicio que cada um de nós já comete diariamente, percebe que é uma ação praticamente aculturada socialmente. O problema é o "deixar pra fazer depois" que move a maioria, e até o presidente. Bjocas, zeca!!!

hevelin.costa disse...

ola menino!!! ahh nem me fala de trabalhos cientificos, deu no saco, ja me irritei, fiquei triste, nao sei se quero brigar mais por isso.. mas enfim continuo na biologia ahhahahahha
ps: obrigada pelo elogio no texto fiquei muito feliz!

Emerson Menezes disse...

É Alexandre, a questão é complexa!

Mas por outro lado, também há aqueles que se apegam aos seus próprios trabalhos, e em nome da tal propriedade intelectual, acham que ao divulgarem os mesmos; estarão perdendo possibilidades de angariarem mais títulos e número de publicações nacionais e internacionais.

É óbvio que também há muito descaso governamental, e continuamos a comprar o produto TECNOLOGIA, pagando caro por isso, enquanto continuamos vendendo aço, banana e afins, como antigos colonizados periféricos que somos. Poucas são as iniciativas de sucesso neste país, onde podemos citar a Petrobras, como detentora de bons produtos de alto nível tecnológico; assim como vários trabalhos na área da biotecnologia - ou seja, talvez tenhamos chances sim.

Bom texto!

Abraço grande!